Gabriel (6) abriu o placar para o time brasileiro
O Brasil encerrou nesta terça-feira (19/10) a sua participação na primeira fase do 6º Grand Prix de Futsal, disputado em Anápolis (GO). Jogando no ginásio Newton de Faria, pela terceira rodada do grupo A, o time verde e amarelo derrotou a Líbia por 2 a 1 e fechou a campanha com três vitórias em três jogos.
Com nove pontos, os brasileiros se juntaram a Espanha e Paraguai, que também tiveram 100% de aproveitamento na primeira fase. Agora, o pensamento dos brasileiros é as quartas de final da competição, na qual enfrentam a Itália nesta quinta-feira (21/10), às 18 horas, também no Newton de Faria.
Para o técnico Marcos Sorato, o Brasil sentiu falta de jogadores com alta capacidade de finalização. “Criamos muito, mas por causa da ausência de atletas como o Falcão e o Çico nós não conseguimos converter nossa superioridade em gols”, resumiu ele, que admitiu surpresa por enfrentar a Itália nas quartas. “A Itália é semifinalista do Mundial, mas sabemos que o Paraguai é um bom time, que cresceu muito nos últimos tempos”, afirmou.
Já os líbios, com a derrota, continuaram com dois pontos na chave e caíram para a terceira colocação, ficando atrás da República Tcheca, que somou quatro. Com isso, o time africano ficou fora das quartas de final e disputará da nona a décima sexta posição. Na quinta, a Líbia enfrentará Zâmbia, às 14 horas, no ginásio da UniEvangélica.
O técnico do time africano, o espanhol Pablo Prieto, elogiou a atuação da equipe, mesmo com a derrota. “Fizemos um bom jogo, principalmente na parte defensiva. Gostei muito da atuação da equipe, que jogou atrás porque sabíamos da incrível qualidade brasileira. Estamos contentes por ter mostrado para todos que o futsal líbio tem qualidade”, afirmou.
O jogo
Já classificado em primeiro lugar, o Brasil entrou em quadra poupando o ala Falcão e o fixo Ciço, que nem foram relacionados para a partida. Outra mudança foi a entrada de Franklin no gol no lugar de Tiago. No entanto, isso não significou que time brasileiro fosse entrar em quadra relaxado, pois, logo aos 2min43, o ala Gabriel abriu o placar.
Melhor na partida, o Brasil teve mais chances de aumentar a vantagem, mas não conseguiu aproveitar as oportunidades. Já a Líbia, depois das dificuldades iniciais, começou a levar perigo ao gol defendido por Franklin. A cinco minutos do fim, os brasileiros tiveram a oportunidade de ampliar, mas o goleiro Alsharif defendeu cobrança de pênalti do pivô Wilde.
Na segunda etapa, os líbios ousaram mais, pois só a vitória garantiria a equipe nas quartas de final da competição sem depender de outros resultados. Porém, o Brasil não permitia o avanço adversário e, com muita posse de bola, não dava chances de criação ao time africano.
No entanto, apesar do domínio, os brasileiros tinham dificuldades para marcar mais gols. Quando chegavam, paravam nas defesas do goleiro Alsharif ou nos próprios erros de finalização. De tanto insistir, o Brasil chegou ao segundo gol aos 31min28. Depois de cobrança de lateral, a bola chegou a Wilde, que chutou rasteiro cruzado, se redimiu do pênalti perdido e ampliou a vantagem brasileira.
Sem alternativa, a Líbia tentou o goleiro-linha e conseguiu diminuir o placar aos 34min55 com Rabie Abdelrahim, que se jogou de carrinho para escorar cruzamento e marcar o primeiro gol da equipe. No entanto, a reação veio tarde e a vitória foi brasileira.
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